
E porque desejo menos as palavras,
àquilo que não expõem,
fascínio e contra-senso...
devoro o efeito que elas me dão.
Farta ausência minha
a me completar em rimas,
a me fragmentar em vontades
do roçar delicado da língua.
Se a sensatez me encarcere
e minhas mãos emudeçam,
tornar-me-ei nostalgia
do que dentro de mim amanheço.