sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Amor...









É ainda essa lentidão de espera
tentando fazer em um só sábado
os bem-me-queres da primavera
dele mesmo, um ato consumado.

E eu pensei distinguir nos amores
de tanto guardados tido perdidos
a errática além de ou aonde fores
um luto azul para ser usado rindo.

Mas o que é essa tal essencialidade
senão a calma com que a ferimos?
Raspando a alma por uma verdade.

Imenso ou precário, todo ou em parte
nem por pretensão a ele despedimos
Dias, é cansaço, mas em outros, arte.



Tela de Cecilia Braun






quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Contradição







Isso de não-razão se esclarece nesse
arrepio da gente e, faz do imenso absurdo,
palavra sem boca, volúpia sem pernas.
A verdade categórica de tudo, sem uso.







terça-feira, 7 de setembro de 2010

De Sal e Luz









Repete devagarzinho
no ritmo das ondas
movimentos de sal e areia
ainda tenho nas mãos o estalido da luz
cavada entre as nuvens
esquecida da noite.







sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Estado Bruto



Finalmente!


Pois é... Tenho ficado distante "do Brisa" no afã de concluir este projeto que se iniciou há pouco mais de cinco meses, até que ele se materializou. Com fotos de Daniel Bezerra, editoração e impressão da Editora Babecco, em novembro, ESTADO BRUTO estará nas livrarias. Sinto enorme prazer em dividir este momento com os leitores assíduos, amigos e visitantes ocasionais, pois este evento marca o início da aventura desta bióloga aqui pelos caminhos da prosa literária, em uma base mais realista e sociológica.





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