
********************Dedicado a Cau Alexandre*****
Se me passo por teus lábios
Seja tanto mais que antes,
Debandada de libélulas,
Sob reflexos sem semblantes.
De entre os dentes,
Ridículo eco esgueira em premonição,
Frases feridas e exímias
Do ato em constrição.
Cerzidos em tênue linha furta cor,
No perfume do armário,
Adormecerão ramalhetes,
Solidários a esta dor.
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Deste-me uns versos,
Alma Minha,
assim, dispersos,
feito farinha
antes do pão.
erráticas rimas,
te confesso,
ei-las confusão,
virando páginas
e plexos,
cintilâncias e explosão.
Deste-me uns versos,
Alma Minha,
aos quais me empresto,
farinha,
àgua e mão,
para em meu lúmen
me clarear de pão.
Parabéns Cau! De todas as datas de uma vida, a mais verdadeiramente linda, está descrita e não contada, em calendários que ninguém publicou.