segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A Palma do Destino




Até pensou em mudar as coisas
não muitas
só as que duvidava
caberem nas calçadas das mãos
que o escoravam

Tomou trens e corredores
tanto lá atrás como mais a diante
chegou à sorte que pensava
prender entre os dentes
como se dela fosse antes

Ele vinha fatigado
transpirando suavidade ébria
pisando linhas bem usadas
sinuosas, somadas.
o trajeto se era o certo
no percurso saberia.

E mesmo agora
na palma de sua mão
permanecem tantos trechos
justapostos na viagem
marcada para amanhã
e outrora
desde o começo

Depois do fim vem outro fim
E ele sabe: naqueles passos
alegria e dor, prazer e dissabor
vida e morte
são apenas endereços






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