terça-feira, 19 de outubro de 2010

Por Resposta









Pensou consigo mesmo que o silêncio omitia, não sabia como era ponte, ora, muro. Palavras, signos: superficialidades inalcançáveis à língua. Em parte a pele atenta, casualidade, exatamente. O que cabe no querer é irrelevante, mais vale a desmesura. Meia volta na maçaneta... Faça-se água verde onde peixes aflitos lhe venham mordiscar a índole! À sombra do céu, a vida é um instante, por instantes estanque, é preciso gastar todas as angústias para que ela mane. Por isso caminhou suas pontes, cercou seus muros, em nada majorando o amanhã, desde ontem ele chegava, indiferente a que o pulsar seja o primeiro, ou último, ou único. Coração não distingue medidas, e as relatividades têm o hábito se esconder na boca. Páginas se consumam no final. Virá-las-ia sem epílogos nem quebras ruidosas de promessas.




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