
Indefinidamente, para sempre voar
dentro de um universo inusitado,
qual ave evoluindo rente ao durar
de fronteiras e caminhos guardados
em cantos delatores de segredos,
afinados com o imaginário e o resistir,
aflorados no chão de se ficar e se ir
ao extremo do impossível, sem medo.
Por estradas tortas que nem veias
de um corpo veloz, perseguir os sonhos,
por quanto fantasias se tornaram, de fato,
avesso do substantivo feito de areia
erguido em cósmica tempestade
e a vida acordada, faz-se um sublime ato.