Cau Alexandre
Brisa serena lá do sertão
Vem rasgando o tempo
Afrontando o vento
Embalando as nuvens
Sussurrando os sentimentos
Inventando a perene liberdade
Para dela tirar o seu sustento
Vem rasgando o tempo
Afrontando o vento
Embalando as nuvens
Sussurrando os sentimentos
Inventando a perene liberdade
Para dela tirar o seu sustento
Eternamente Fulgás
Dissipa-se em ondas sobre o mar
Dobra-se em palavras
Tingindo-se de bruma
Criando o verão nos corações
Desagua intensas lágrimas
Banhando o tórrido chão
Ó, doce Brisa, quente e forte
Sopra na alma dessa nordestina gente
Aquece os olhos úmidos
Sossega as mãos inquietas
Acalenta os ouvidos sedentos
Tingindo-se de bruma
Criando o verão nos corações
Desagua intensas lágrimas
Banhando o tórrido chão
Ó, doce Brisa, quente e forte
Sopra na alma dessa nordestina gente
Aquece os olhos úmidos
Sossega as mãos inquietas
Acalenta os ouvidos sedentos
Sopra, Vibra, Soa
Pois é na palavras doce da Brisa
Que a vida retoma o frescor
Enternece a alma
E redescobre o amor!
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Sempre soube que a Alma Minha poderia escrever sobre qualquer tema. Sobre a alma dela eu já havia lido. E sabia que qualquer tema, pelas mãos dela ficaria lindo. Sou inescrevívelmente, a Alma Dela.
Obrigada, Cau. Quando esta tua alma aqui, falha, cala, inventa um corpo na tua alma que é minha.
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As pessoas que ganhei... Presentes da obra misteriosa da vida, e que me dão a honra compartilhar de todos os verbos transitivos e intransitivos, presente, passado, futuro e pretérito, pixados nesta “parede de sanatório”, são especiais (este termo é tão usado... “clichê”. Francamente, acho “lugar comum”).
"Então direi que são revelação e calma. Amor e drama.
Chama de vela e da estrela em distância mais longa.
Conforto, confronto, contra censo. Sobre tudo, anima".