sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Adeus à Ausência








São as mesmas palavras, assim
descoloridas do branco justo,
quando ela se escreve de mim
forçando um hiato absurdo.

E como ela fica a toda hora
prova do que te disse respeito!
Cravada no fundo das portas
daquele adeus contrafeito.

Se eu te arremesso ao lápis
tal qual ponto de incoerência
tem tanta importância o lapso
que te descreve ausência?

Não... Apago-te, borro e rasgo.
Ainda assim tua falta se demora
de repente, de repente visgo.
Então fique. Eu vou embora!



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