segunda-feira, 12 de maio de 2008

Imprescindível


Sim e não.
E tudo o que vai a distância do meio.
renúncias mudas de ontem e hoje
longe,
lá onde cicatrizam pegadas no chão.

Centro e margem.
Para que não se conjugue amor e desejo
sem que se lhes distingua a cor,
e se esta exista,
não seja miragem.

Inteiro e metade.
Porções conhecidas do “um” divisível,
não dicotômicos,
não antagônicos,
mas tal que sejam verdade.

Eu e você.
Não precisa ser inteiro ou metade,
não carece ser centro ou margem,
nem sim nem não,
sejamos, quem sabe, um "por que".
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