
Sim e não.
E tudo o que vai a distância do meio.
renúncias mudas de ontem e hoje
longe,
lá onde cicatrizam pegadas no chão.
Centro e margem.
Para que não se conjugue amor e desejo
sem que se lhes distingua a cor,
e se esta exista,
não seja miragem.
Inteiro e metade.
Porções conhecidas do “um” divisível,
não dicotômicos,
não antagônicos,
mas tal que sejam verdade.
Eu e você.
Não precisa ser inteiro ou metade,
não carece ser centro ou margem,
nem sim nem não,
sejamos, quem sabe, um "por que".